sexta-feira, 22 de março de 2013

Amalá - Entrega ao Orixá

Amalá - Na Umbanda e no Candomblé são utilizados para ofertar o Orixá em seus campos vibratórios.

A comida que se oferece ao Orixá é o Amalá e é um grande campo de força. Muita gente pensa que a finalidade de uma amalá é dar de comer ao espírito. Erro grosseiro por que o espírito de luz não tem nenhuma necessidade de comidas humanas, por não terem mais corpo físico. O amalá é um ritual que se faz com elementos que vibram na sintonia dos espíritos, que eles usam para criar um campo de força. O amalá reúne a força do médium, do Orixá e dos espíritos que vêm aceitar e se comprometer a executar o trabalho. Muitos Pais de Santos que por um motivo ou outro não possuem terreiros, trabalham com muita eficiência somente através das entregas aos Orixás.
Em momento de dificuldade, para a cura da saúde, o equilíbrio e a paz familiar, levantar as forças pela energia, e muitas outras necessidades, um amalá bem feito e direcionado à entidade certa resolve o problema. Pela quantidade de situações fica difícil enumerá-las nesta oportunidade. Cada objetivo tem que haver um trabalho certo, com a entidade especialista, e tudo isso ainda sob a inspiração de uma intuição. Essa matéria deve ser analisada quando estivermos mais aprofundados nessas nossas conversações.
O umbandista pela sua religião que manipula e usa a natureza como para os seus trabalhos é um ecologista em potencial. Qualquer material biodegradável não deve ser deixado no locar de entrega do amalá, exceto as velas que se queimam e derretem, mas se der pra retira-las a natureza vai agradecer, se não for possivel a pessoa tem a obrigação no dia seguinte levantar toda a oferenda. Os matérias usados nos amalás são: velas, charutos, cigarro, fumo, caixa de fósforo entreabertas, frutas, comida e bebidas. Todo esse material são biodegradáveis. O alguidar que é aonde se deposita a comida, segundas algumas correntes, forma uma ligação do amalá com elemento "terra" por ser feito de barro. Você pode substituir o alguidar  por "folhas de bananeiras"  pode substituir a garrafa por um "coitê" e o restante despe-já formando um circulo entorno da oferenda.

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