domingo, 27 de maio de 2012

Mediunidade na Umbanda e suas Diversas formas de Manifestações

por - Rodrigo Correia dos Santos - médium, sacerdote umbandista, ogan e adm. do site tamboresdeorunmila.

A mediunidade significa a capacidade de intermediar entre duas realidades ou mais. Plano material e o espiritual, na Umbanda trabalhamos com realidades da natureza e outras dimensões paralelas humanas, existem várias formas de manifestações mediúnicas que citaremos abaixo:

INCORPORAÇÃO
Conhecia como "PSICOFONIA" é o ato de dar a passividade para o espírito se comuniquem com os demais através de seu corpo e principalmente que possa se manifestar verbalmente através do médium, é a mais conhecia dos casa de santo na Umbanda e no Candomblé.

PSICOGRAFIA
É a escrita mais famosa onde consagrou o médium Chico Xavier, o espirito escreve através do médium.

PICTOGRAFIA
Conhecida como "Pintura Mediúnica".

CLARIAUDIÊNCIA
Essa mediunidade como o próprio no diz se manifesta através da audição mediúnica, dom de ouvir a voz dos espíritos.

CLARIVIDÊNCIA
É a visão mediúnica, quando se vê o "mundo astral".

VIDÊNCIA
Se manifesta através com imagens que se formam mentalmente e que tem algum contexto com a realidade ou o mundo astral.

Tronos Sagrados, Suas Polaridades e Orixás regentes na Umbanda.

por - Rodrigo Correia dos Santos, médium, sacerdote umbandista, ogan e adm. do site tamboresdeorunmila.
TRONO DA FÉ
ORIXÁ REGENTE: OXALÁ (+) - ESPAÇO
                       LOGUNAN (-) - TEMPO

TRONO DO AMOR
ORIXÁ REGENTE: OXUM (+) - AGREGAÇÃO
                                    OXUMARÉ (-) - DILUIÇÃO

TRONO DO CONHECIMENTO
ORIXÁ REGENTE: OXOSSI (+) - EXPANSOR
                                    OBÁ (-) - CONCENTRADORA

TRONO DA JUSTIÇA
ORIXÁ REGENTE: XANGÔ (+) - TEMPERATURA
                                   EGUNITÁ (-) - ENERGIA

TRONO DA LEI MAIOR
ORIXÁ REGENTE: OGUM (+) - POTÊNCIA
                                    IANSÃ (-) - MOVIMENTO

TRONO DA EVOLUÇÃO
ORIXÁ REGENTE: OBALUAÊ (+) - TRANSMUTAÇÃO
                                    NANÃ (-) - ENCANTAÇÃO

TRONO DA GERAÇÃO
ORIXÁ REGENTE: IEMANJÁ (+) - GERATIVIDADE
                                  OMOLU (-) - ESTABILIDADE

sábado, 26 de maio de 2012

CABOCLO GUERREIRO

O meu rosto foi pintado com terra, estou em guerra...
A morte não me assusta, e o prelúdio de sua chegada,
só me da mais força para lutar, guerrear pela minha gente,
pela minha prole, e pelo que acho justo.
A liberdade acima de tudo, pois um falcão sem asas não voa, e a pantera sem garras não caça.
A bandeira do meu povo é dar cor do céu,
e mesmo manchada de sangue,
continua hasteada ao sabor do vento.
O grande espirito falou, fumou o cachimbo da paz,
e pediu que enterrasse o machado.
Hoje minha flecha é só para caçar, o tambor só toca em dia de festa,
e na mata escura já não oiço bradar.
Mas nasci guerreiro e sempre serei, caço na mata
e vivo na serra, descanso em paz, mas vivo na guerra.

Significados das Ferramentas de Exu e Pombo-Gira

por - Rodrigo Correia dos Santos - médium, sacerdote umbandista, ogan e adm. do site tamboresdeorunmila.
ORIXÁ EXU
MOEDA PRATA - Proteção
TRIDENTE QUADRADO - Significa o "presente" o "agora".
MARAFO - Serve para fazer limpeza Interna.
CHARUTO - Serve para limpar a "aura" das pessoas.
PEMBA PRETA - Abrir de Portais.

POMBO-GIRA
MOEDA DOURADA - Prosperidade
TRIDENTE REDONDO - Passado-Presente e Futuro
CHAMPANHE - Serve para limpeza interna.
CIGARRO - Serve para fazer limpeza da "aura" das pessoas.
PEMBA VERMELHA - Abridor de Portais.

VESTIMENTA - Significa o grau de merecimento que á entidade recebe durante os anos de evolução com os trabalhos prestados em terra.

Orixás que Regem as Linhas de Umbanda

por - Rodrigo Correia dos Santos - médium, sacerdote umbandista, ogan e adm. do site tamboresdeorunmila.
  • OXALÁ - Rege todas as linha principalmente à Africana e das Almas como os Pretos Velhos.
  • LOGUNAN - Rege a linha dos Boiadeiros.
  • NANÃ - Rege a linha da Ibejada.
  • IANSÃ - Rege a linha dos Baianos.
  • IEMANJÁ - Rege a linha dos Marinheiros.
  • OBALUAÊ - OMOLU - Rege a linha de Cura nos trabalhos espirituais. 

Significado de algumas Saudações dentro da Umbanda

por - Rodrigo Correia dos Santos - médium, sacerdote umbandista, ogan e adm. do site tamboresdeorunmila.
IEMANJÁ - (ODÔYÁ)
ODÔ = Rio
= Mãe
TRADUÇÃO = Mãe do Rio

OXALÁ - (EPÁ, BABÁ)
EPÁ = Exclamação de surpresa, terror (como o de Iansã)
BABÁ = Pai, seria uma surpresa ao ver o Pai.
TRADUÇÃO = Saudar o Pai.

OXOSSI - (OKÊ ARÔ)
OKÊ = "aquele que grita"
= gritar
ARÔ = título de honra, autoridade.
TRADUÇÃO = Autoridade que fala "grita" mais alto.

EXU - (LARÓYÉ EXU! EXU É MOJUBA)
LARÓYÈ = Pessoa muita falante
MOJUBÁ = Meu Respeito
EXU = Mensageiro
TRADUÇÃO = (LARÓYÈ EXU!) "Mensageiro, Exu!
                           (EXU É MOJUBÁ) "Exu a vós, meus Respeito".

OGUM - (OGUM IÊ, PATAKORI OGUM!)
OGUM IÊ = Ogum é forte, Ogum sobreviveu
PATAK = Supremo, importante, principal
ORI = Cabeça
TRADUÇÃO = Ogum é Forte! Suprema Cabeça de Ogum.

Orixá de Frente, Ancestral e Adjunto.

A coroa mediúnica do médium o chamado ori (cabeça ou coroa) são composta de três Orixás fundamentais que vão determinar a configuração do ori, posições dos Orixás.
  1. Orixá Ancestral - Está ligado a nossa ancestralidade e é aquele que nos recepciona assim que fomos gerados por Deus (Olorum) através do seu magnetismo Divino.
  2. Orixá de Frente - É aquele que rege a atual encarnação do ser e o conduz numa direção na qual o ser absorverá sua qualidade e a incorporar às suas faculdades, abrindo-lhes novos campos mediúnicos de atuação e crescimento interno.
  3. Orixá Adjunto - Forma par com o orixá de frente apassivando ou estimulando o ser, sempre visando seu equilíbrio íntimo e crescimento interno permanente.

Umbanda e as Setes vias Sagradas

São sete vias interiores que podem ser percorridas alternadamente ao longo das encarnações ou ainda pode-se optar por experimentar duas ou mais vias em uma única encarnação, de acordo com a vontade e necessidade.
  • Via Mística: Regida por Oxalá, é a via dos místicos e (santos) devocionais e contemplativos de todas as tradições Religiosas. Esforço de União consciente ao principio Divino.
  • Via Gnóstica: Regida por Oxóssi, é a via do conhecimento transcendente percorrida pelos filósofos sábios e pensadores de todas as épocas.
  • Via Alquímica (ou Magistíca): Regida pro Obaluaê é a via da transmutação, da alta magia que transforma simbolicamente "chumbo" em "ouro", na obtenção da "pedra filosofal" da supra-consciência.
  • Via Xamãnica: Regida por Xangô é a via da experimentação nos reinos densos e sutis da natureza, do domínio sobre as leis da matéria para se entregar ao predomínio do espirito.
  • Via Prática: Regida por Ogum é a via da vontade espiritual, da ação desapegadora e libertadora em todas as esferas da via humana.
  • Via Filantrópica: Regida por Iemanjá e a via da caridade do amor incondicional ao próximo, da misericórdia crística e da compaixão búdica.
  • Via Boêmia (ou Tântrica): Regida por Exu e a via do auto-expressão e criatividade, percorrida pelos grandes artistas: poetas, pintores, compositores, músicos, dançarinos, escultores e etc...

Campanha contra Preconceito Religioso.


Umbanda é uma religião; Portanto só pode fazer o bem!
Alexandre Cumino.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Me chamo Umbanda

Sou a fuga para alguns, a coragem para outros. Sou o tambor que ecoa nos terreiros, trazendo o som das selvas e das senzalas. Sou o cântico que chama ao convívio seres de outros planos. Sou a senzalas do Preto Velho, a ocara do Bugre, a cerimônia do Pajé, a encruzilhada do Exu, o jardim da Ibejada, o nirvana do Indu e o céu dos Orixás. Sou o café amargo e o cachimbo do Preto Velho, o charuto do Caboclo e do Exu, o cigarro da Pomba-Gira e o doce do Ibejê. Sou gargalhada da Padilha, o requebro da Cigana, a sseriedade do Tranca-Rua. Sou o sorriso e a meiguice de Maria Conga e de Cambina, a traquinagem de Mariazinha da Praia e a sabedoria de Urubatão. Sou o fluido que se desprende das mãos do médium levando a sapude e a paz. sou o isolamento dos orientais onde o mantra se mistura ao perfume suave do incenso. Sou o Templo dos cinceros e o teatro dos atores. sou livre. Não tenho Papas. sou determinada e forte. Minha forças? Elas estão no homem que sofre e que clama por piedade, por amor, por caridade. Minha forças estão nas entidades espirituais que me utilizam para seu crescimento. Estão nos elementos. Na água, na terra, no fogo e no ar, na pemba, na tuia, na mandala do ponto riscado. Estão finalmente na tua crença, na tua Fé, que é o elemento mais importante na minha alquimia. Minhas forças estão em ti, no teu interior, lá no fundo na ultima particula da tua mente, onde te ligas ao Criador. Quem sou? Sou a humildade, mas cresço quando combatida. Sou a prece, a magia, o ensinamento milenar, sou cultura. Sou o mistério, o segredo, sou o amor e a esperança. Sou a cura. Sou de ti. Sou de Deus. Sou Umbanda. Só isso. Sou Umbanda!!!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Dicionário Umbandista


A
Abaré: Médium já desenvolvido.

Abaré-Guassu: Grande trabalho.

Abaré-Mirim: Médium em início de desenvolvimento.

Alguidar: Vasilha de barro onde se coloca comida votiva.

Aldeia: Terreiro; Templo; É o conjunto de pessoas nele contida (caboclo). 

Amassi ou Amaci: Líquido preparado de folhas sagradas, maceradas em água, deixando repousar durante sete dias.  É destinado a banhar a cabeça dos médiuns.  As folhas são do orixá chefe do templo e as de Ossain.

Amarrado: Estado do indivíduo atingido por vibrações maléficas, que prejudicam sua vida, seus negócios.

Amuleto: Objeto com finalidade protetora (poder passivo), que se traz pendurado ao pescoço, consigo na roupa, guardado no bolso, na bolsa ou em casa.  Considera-se que tenha o poder de afastar os maus fluídos que trazem doenças, má sorte, morte, etc.  Pode ser medalha, figura, inscrição ou objetos, dentro de um saquinho ou qualquer objeto “preparado”, para defesa, de qualquer material: pedra, marfim, madeira, metal, pano, etc.

Aparelho: Designa a pessoa que serve de suporte para a “descida” do orixá ou da entidade do médium.

Aruanda: Céu; lugar onde moram os orixás e as entidades superiores.

Ajeum: Nome dado para as comidas votivas servidas dentro do terreiro.



B
Babá: Termo que entra em grande número de palavras, com diferentes significados.  No sentido de pai, compõe o nome de diferentes sacerdotes: Babalorixá; Babaojê; Babalaô; Babalossain; etc.  Chefe feminino nos templos de umbanda; títulos de Orixá nos candomblés.

Babalorixá: Chefe masculino de terreiro; Sacerdote de candomblé; ou de umbanda (a umbanda também o usa = Babalaô).  Denominado popularmente “pai-de-santo”, dirige tanto o corpo administrativo como o sacerdotal.  Substitui o Axogum; pode colher as ervas sagradas.  Orienta a vida espiritual da comunidade religiosa.

Baixar: possuir por parte do orixá ou entidade, o corpo de um filho ou filha de santo.

Banda: Lugar de origem de entidade.

Breve: Espécie de patuá; pequeno envelope de pano ou couro, contendo uma oração ou imagem de santo.  Usado como proteção.

Burro: Termo usado pelos exus incorporados para designar o médium.

C
Cabeça Maior: Pessoa de alta hierarquia no templo.

Cabeça de Legião: Exus batizados e que controlam os mais atrasados.

Calunga Grande: Mar; oceano.

Calunga Pequena: Cemitério.

Capangueiro: Termo usado no sentido de companheiro.

Caricó: Templo, Terreiro.

Carregado: Pessoa que está com más vibrações espirituais, o que é demonstrado por mal-estar, medo sem causa, etc.

Caruruto: Charuto.

Casa das Almas: Pequeno cômodo com velas, cruzes.  Alguns templos colocam a imagem de Obaluaiê.

Casa Limpa: Templo livre de más influências e de demandas.

Catimbozeiro: Termo para chefe de catimbó, no sentido de feiticeiro terrível.

Cavalo: Pessoa que serve de suporte para os orixás ou entidades.  É o médium.

Cera dos Três Reinos: 1: Carnaúba; 2: Abelha; 3: Parafina.  São empregadas para trabalhos de umbanda.  1: Reino Vegetal; 2: Reino Animal; 3 Reino Mineral.

Chefe de Cabeça: Entidade guia protetora do médium.  Chefe de Falange: entidade espiritual muito evoluída.  Já livre de reencarnação. Que serve como guia a um conjunto de espíritos também adiantados e vibrantes em uma mesma corrente espiritual.

Chefe de Terreiro: O mesmo que dirigente espiritual.

Chefe de Legião: Entidade de grande evolução espiritual, que “descem” nos terreiros representando orixás, dentro de suas linhas ou correntes vibratórias.

Choque de Retorno: Ação de voltarem às más vibrações de um feitiço. Atingindo quem o fez ou encomendou.

Coité: Fruto do coitezeiro – seco ou partido com o meio pintado por dentro e por fora (cuia).  Alguns usam coco, ou cabaça.

Compadre: Designação para Exu.

Consulta: Cerimônia dos clientes para resolver seus problemas.

Cazuá: Terreiro, Templo, Local.



D
Dar Firmeza ao Terreiro: Riscar ponto na porteira, sob o altar, defumar, cantar pontos, etc.  São feitas antes de uma sessão, para afastar ou impedir a entrada de más influências espirituais.

Dar Passagem: Ato do orixá ou guia deixar o médium para que outra entidade nele se incorpore.

Dar passes: Até da entidade, através do médium incorporado, emitir vibrações que anulem as más influências sofridas pelos clientes, através de feitiço, olho gordo, inveja, etc.  E que abrem os caminhos.

Demanda: Desentendimento, lutas entre orixás ou entidades, entre terreiros, entre pessoas de um terreiro.

Descarga: Ação de afastar do corpo de alguém ou de um ambiente, vibrações negativas ou maléficas por meio de banhos, passes, defumação, queima ou pólvora.

Descarregar: Livrar alguém de vibrações maléficas ou negativas.

Descer: Ato de orixá ou entidade incorporar.

Desencarnar: Ato do espírito da pessoa deixar o corpo – morrer.

Desenvolvimento: Aprendizado dos iniciados para melhoria de sua capacidade mediúnica; com a finalidade de incorporação de entidades.  Não cair no chão, controlar o transe, etc.

Despachar: Colocar, arriar em local determinado pelos orixás ou entidades – guias, os restos de oferendas.

Despachar Exu: Enviar exu por meio de oferendas (de bebidas, comidas, cânticos e sacrifício animal), para impedir de perturbar a cerimônia.

Despacho: Oferenda feita a exu com a finalidade de enviá-lo como mensageiro aos orixás e de conseguir sua boa vontade, para que a cerimônia a ser feita, não seja perturbada.  Oferta feita por terreiros de Quimbanda com a finalidade de pedir o mal para alguém, geralmente colocado em encruzilhada.  Oferenda a exu com finalidade de desfazer trabalhos maléficos.  Colocação no mato, nos rios, etc. das oferendas votivas trocadas no templo por outras novas.

E
Encarnação: Ato de vir um espírito à vida terrestre, tomando um corpo, ou voltar num corpo novo e continuar sua evolução espiritual.

Encosto: Espírito de pessoas mortas. Que se junta a uma pessoa viva, conscientemente ou não, prejudicando-a com suas vibrações negativas.

Encruza: Ritual realizado pelo dirigente espiritual antes do início das sessões e que consiste em traçar cruzes com pemba na testa, nunca no peito.

Encruza: Local onde habitam os exus; é o cruzamento dos caminhos, vias férreas, ruas, etc.

Engira: O mesmo que gira – trabalho – sessão.

Entidades: Seres espirituais na umbanda.

Escora: Pessoas que suporta os atabaques de espíritos obsessores sem ser prejudicados.

Espírito de Luz: Espírito muito desenvolvido, é superior, é puro.

Espírito sem Luz: Espírito inferior, pouco evoluído, apegado ainda à matéria.

Espíritos Obsessores: Espíritos sem nenhum desenvolvimento espiritual, que se apossam das pessoas, fazendo-as sentirem doentes, prejudicando-as em todos os sentidos.

F
Falange: O mesmo que legião, conjunto de seres espirituais que trabalham dentro de uma mesma corrente (linha).  Subdivisão das linhas de umbanda, cada uma com suas funções definidas e dirigidas por um “chefe” – espírito superior.

Fechar a Gira: Encerrar uma sessão ou uma cerimônia em que tenha havido formação de corrente vibratória.

Fechar a Tronqueira: Fechar o terreiro às más vibrações dos quiumbas, por meio de defumação e aspersão de aguardente nos quatro cantos do local onde se realizará o culto.

Feitiço: Irradiação de forças negativas, maléficas contra alguém, despacho, objeto que contém vibrações maléficas
para atingir a quem tocar.

Filho de Fé: Designação do médium iniciante ou não.

Firmar: Concentrar-se para a incorporação.

Firmar Porteira: Riscar a entrada do templo, um ponto especial para protegê-lo de más influências ou fazer defumação na entrada, firmar = dar segurança.

Firmar Anjo da Guarda: Fortalecer por meio de rituais especiais e oferendas de comida votivas e orixá patrono do médium.

Firmar Ponto: Cantar coletivamente o ponto (cântico) determinado pela entidade que vai dirigir os trabalhos para conseguir uma concentração da corrente espiritual.

Firmeza: O mesmo que segurança, conjunto de objetos com força mística (axé); que enterrados no chão protegem um terreiro e constituem sua base espiritual.

Fluídos: Emanações positivas ou negativas, das forças cósmicas que podem ser manejadas por agentes espirituais para o bem ou para o mal.

Força Espiritual: Poderes e conhecimento que um médium tem quando em transe e quando as entidades que o protege têm. Grande poder, são fortes e importante no mundo astral.

Fundamentos: Leis de umbanda, suas crenças.

Fundanga: Pólvora.



G
Gira: Sessão religiosa, com cânticos e danças para cultuar as entidades espirituais.

Gira de Caboclo: Sessão religiosa, o mesmo que gira; só que voltada única e exclusivamente para a linha de caboclo.

Guia: Colar ritualístico especial para cada entidade.  Entidade espiritual, espírito superior.  Alguns são o guia protetor do templo, outros do médium.  Geralmente o guia do terreiro incorpora no dirigente espiritual do templo.

Guia de Cabeça: Orixá ou entidade principal do médium, seu protetor.

Guia de frente: O mesmo que guia de cabeça.

H
Homem das Encruzilhadas: Exu.

Homem de Rua: Exu.

I
Incorporação: Transe, possessão mediúnica.

Incorporar: Entrar em transe “receber” a entidade.

L
Legião: Exercício de seres espirituais, o mesmo que falange.  Conjunto de seres espirituais de grande evolução, conjunto de espíritos elementares (exus) em evolução.

Lei da Umbanda: A crença da umbanda e seus rituais.

Linha: Faixa de vibração, dentro da corrente vibratória espiritual.  Um orixá também chamado protetor e que é chefe dos seres que vibram e atuam nessa faixa.  Conjunto de falanges e que se subdivide uma faixa vibratória. Conjunto de representações (corporal, dança, cores, símbolos) e rituais (comidas, bebidas, dia da semana), etc.; de cada orixá ou entidade.  Conjunto de cerimônias rituais de determinado tipo.  Ex. linha de umbanda, linha branca, etc.

Linha Branca: Ritual visando unicamente o bem.

Linha Cruzada: Ritual com influência de duas ou mais procedências.

Linha das Almas: Corrente vibratória que congrega os espíritos evoluídos de antigos escravos africanos.

Linha de Cura: Ritual que se ocupa mais com a cura física e espiritual do adepto, do que com o culto às divindades.

Linha do Oriente: Congrega espíritos que viveram em povos do oriente.

M
Macaia: Folhas sagradas.  Local das matas onde se reúnem os terreiros.

Macumba: Antigo instrumento musical usado outrora nos terreiros afro-brasileiros.  Nome que os leigos usam para denegrir a umbanda.  Nome que os leigos usam para designar “despacho” de rua (pejorativo).

Madrinha: O mesmo que dirigente espiritual, Mãe de Santo, Babá sacerdotisa.  Termo utilizado na Umbanda para designar à Entidade Espiritual e/ou Médium que foi escolhido por um Filho de Fé para batizá-lo.

Mandinga: Feitiço, encantamento, também praga rogada em voz alta.

Manifestação: Incorporação, transe mediúnico.

Manifestar: Ato do ser espiritual incorporar-se em alguém, tomar conta do corpo de alguém.

Marafo: Aguardente, termo muito usado pelos exus.

Matéria: Corpo, Parte material do homem, a mais afastada da pureza espiritual.

Médium: Pessoa que tem a Faculdade Especial de servir de intermediário entre o mundo físico e espiritual.  Termo do espiritismo, adotado pela umbanda.

Mesa Branca: Denominação dada as sessões de espiritismo Kardecistas.

Mironga: Segredo, mistério.

O
Orixá Cruzado: Entidade pertencente às duas linhas.

Orixá de Cabeça: Orixá principal do médium.

Orixá de Frente: O mesmo que orixá de cabeça.

P
Padrinho: dirigente espiritual, chefe de terreiro.  Pai de Santo. Babalorixá.  Termo utilizado na Umbanda para designar à Entidade Espiritual e/ou Médium que foi escolhido por um Filho de Fé para batizá-lo.
  
Parati: Aguardente (Exu, Zé Pilintra).

Patuá: Amuleto que se leva pendurado ao pescoço ou pregado na roupa.  Antigamente eram saquinhos de couro ou de pano, com boca amarrada com cordão metálico, junto a uma conta de vidro da cor da divindade protetora.  Atualmente são de forma quadrada ou retangular, em couro natural ou sintético, mas cores rituais, contendo Figas de Guiné, Búzio, Estrela de Salomão, etc; ou pedaços de ervas as vezes orações.  PA =erradicar doenças, antídoto, TU = propiciar, WA = viver, existir (viver, sem doenças).

Perna de Calça: Significado homem na linguagem de exu e pretos velhos.

Pito: Cachimbo (pretos-velhos).

Ponteiro: Pequeno punhal utilizado em magias e diversos rituais.

Ponto Cantado: Letra e melodia de cântico sagrado, diferente para cada entidade.  É uma prece evocativa cantada que tem por finalidade atrair as entidades espirituais, homenageá-las.  Quando chegam e despedi-las quando devem partir.  Assim os pontos podem ser apenas de louvor ou cantados com finalidades rituais durante determinadas cerimônias.

Ponto de Abertura: Cântico de abertura de uma sessão.

Ponto de Chamada: Cântico que invoca as entidades para virem aos templos.

Ponto de Defumação: Cantado enquanto é feita a defumação do ambiente e dos presentes.

Ponto Riscado: Desenho formado por um conjunto de sinais cabalísticos, que riscado com pemba ajuda a chamar a entidade ao mundo terreno. Quando riscado pelo médium incorporado identifica a entidade.

Porteira: Entrada do templo.

Povo da Encruza: Exus.

Povo de Rua: Exus.

Preceito: Determinação. Prescrição feita para ser cumprida pelos fiéis.

Puxar o Ponto: Iniciar um cântico. É geralmente feito por um ogã.

Q
Quartinha: Vasilha de barro. Com alças é para feminino, sem abas orixá masculino.

Quebrar as Forças: Neutralizar o poder de qualquer feitiço, seja para o bem ou para o mal.

Quimbanda: Linha ritual da umbanda que pratica a magia negra.  Essa linha é assim chamada pelos umbandistas da “Linha Branca” pois os praticantes se dizem apenas umbandistas.  A Quimbanda, influenciada mais diretamente pelos negros Bantus, Angolas, Cambindas, Benguelas, Congos, Moçambiques, etc. Cultua os mesmos orixás e entidades que a umbanda “branca” mas trabalha principalmente com exus que são considerados espíritos desencarnados. Havendo entre eles os exus em evolução e os quiumbas, mediante encomenda, realizam ou desmancham feitiços.  Visando favorecer ou prejudicar determinadas pessoas, geralmente os terreiros de quimbanda chamada macumba para os leigos tem as mesmas características dos da linha de umbanda.  Há congas com imagens de santos católicos representativos de orixás, imagens de caboclos e de pretos velhos tendo os exus (ou o exu chefe do terreiro) altar à parte, dentro do salão.  As giras de exu são freqüentes na linha da umbanda são raras.  Realizadas a partir da meia noite de 6a. feira.  Exus e pombas giras danças, fumam charutos ou cigarrilhas, bebem marafo, dizem  gentilezas ou palavrões aos assistentes e dão consultas, sobre saúde ou problemas pessoais.  A cortina do conga fica fechada.  A quimbanda cultua muito Omolu, orixá ligado a terra e à morte.  No cemitério é feita uma parte da iniciação de muitos quimbandeiros, devendo o iniciado, deitar algumas horas sobre um túmulo entre velas e cantigas do dirigente e iniciados do terreiro, tendo de cumprir antes e depois diversas obrigações, as roupas em geral são as mesmas da linha da umbanda, havendo porém muito uso do vermelho e preto, cores de Exu e de Omolu.  São muitos usados em trabalho com pólvora, pós e ervas  mágicas, galos e galinhas pretas.  Os despachos são colocados em encruzilhadas em cruz (machos), ou em T (fêmea) com velas, flores e fitas vermelhas em alguidares.  Não sendo negativos todos os despachos de rua.   Há caboclos e pretos velhos que incorporam na quimbanda, dando consultas em giras separadas dos Exus.

Quiumbas: Espíritos atrasadíssimos. São obsessores apossam-se dos humanos ou “encostam-se” neles, dando-lhes idéias obsedantes de doença, males suicídios, etc.  São ainda mistificadores, fazendo-se passar por espíritos mais elevados. Chamados também “rabos de encruza”, estão no sétimo e último plano da hierarquia espiritual sendo vigiados e controlados pelos Exus.

R
Rabo de Saia: Mulher na linguagem dos pretos velhos e exus. Receber: Dar informação a entidade espiritual, entrar em transe.

Receber Irradiação do Guia: Entrar em meio transe ou comunicar-se de algum modo com uma entidade superior.

Riscar Ponto: Fazer desenhos de sinais cabalísticos que representam determinadas entidades espirituais e que possuem poderes de chamamento das mesmas ou lhe servem de identificação.



S
Sessão de Umbanda: Cerimônia, rituais geralmente com a finalidade de cura física e espiritual.  Por meio de guias, após dança e toques, com o uso do ponto cantado e riscado, pólvora, aguardente, defumações.  Também sessão de desenvolvimento, de aprendizado e aperfeiçoamento dos médiuns, sessões festivas, públicas, com toque de atabaque e danças.
T
Tomar Passe: Receber das Mãos dos médiuns em transe vibrações da entidade, as quais retiram do corpo da pessoa os males provocados por vibrações negativas, provenientes de mau olhado, encosto, castigo das entidades, etc. 
Tuia: Pólvora.

Atabaque

O atabaque dentro da Umbanda tratamos com muito respeito pois ali está um orixá muito poderoso, batemos "sim" cabeça na frente do atabaque em respeito ao orixá que está presente ali, no atabaque que tudo começa e aonde termina.
A origem da palavra "atabaque" vem do Árabe (at-tabaq = tambor em forma de prato)

Composição do Atabaque

O Couro - na Umbanda o mais utilizado é o couro de cabra ou de bode pela fácil flexibilidade e elasticidade.
Nas casas de Nação de Candomblé o couro mais utilizado é o de boi pela durabilidade, e fundamentos ritualísticos, antes de colocar o couro no atabaque, o ogã dono do atabaque tem que abrir um oferenda num pedido de permissão para fazer à troca do couro.
O couro representa todos os Caboclos por ser uma pele animal.

A Madeira - representa o Orixá Xangô que reina o trono e o mistério da Justiça para que o atabaque não seja utilizado para atos maléficos.

As Ferragens - representam o Orixá  Exu, Ogum por ser o Orixá do Ferro e Exu por trabalhar diretamente com o ferro. Permite que o atabaque não sofra qualquer tipo de vibração negativa, nenhuma demanda durante os trabalhos espirituais.

No Candomblé os ogãs utilizam uma varinha chamada de (aguidaví) e na Umbanda os atabaques são tocados com as mãos.
Os atabaques dentro da Umbanda e do Candomblé são chamados de RUM- RUMPI- LÊ, os atabaques são sempre colocados do lado "esquerdo" de frente pro altar.

RUM - o maior de todos, quem toca nele é o ogã mais experiente da casa de santo sua afinação é grave sua função é proteger os médiuns e a casa, é ele quem dita o ritmo que vai ser o trabalho. 

RUMPI - posicionado do lado do RUM, responsável  pela sustentação do trabalho espiritual, sua afinação é médio..

- o menor de todos sua função é de "despachar" as energias negativas, sua afinação é aguda..

O ogã responsável pela curimba tem como dever ter uma boa sintonia com o dono da casa, e os país e mães pequenos(a) para que o trabalho espiritual possa correr em paz e com segurança, e a curimba também tem que ter harmonia, para que os Orixás e guias espirituais possam vim "formosas" em terras, dançando alegremente e desempenhando suas mirongas durante os trabalhos espirituais.
Os médiuns da linha tem que ter o mesmo respeito que tem pelo babalorixá, Pai de Santo com os ogãs, pois são eles que fazem acontecer e administrar os trabalhos espirituais.

Axé...

terça-feira, 22 de maio de 2012

A Curimba dentro da Umbanda e suas funções

A curimba dentro da religião afro tanto na Umbanda quanto o Candomblé tem a função de proteger a os médiuns e a casa contra qualquer vestígio de energia negativa, e também de ativação e manipulação de energias ligadas ao guias espirituais.
Na Umbanda são usados numa curimba atabaques, agogôs, xerequês, congas, tumbadoras vai depender muito dos ogãs e qual tipo de sonoridades eles querem atingir. 
Já o adjá é um instrumento tocado só pelo Pai de Santo, Babalorixás e país e mães pequenas(o) da casa

O Significado da Palavra Curimba é? - Grupos de pessoas que cantam e tocam através de instrumentos de percussão para os Orixás.

O Significado da Palavra Ogã é? - De origem Yoruba, traduzindo "O senhor de minha casa".

Hierarquias dentro da Curimba e suas Divisões entre os Ogãs

A curimba geralmente é composta de:
 Ogã Curimbeiros (somente canto).
 Ogã Atabaqueiros (somente percussão). 
 Ogã Curimbeiros e Atabaqueiros (cantam e tocam).

A Curimba é responsável pelo andamento, forma que os trabalhos serão realizados, os ogãs deverão ter total atenção com todos os médiuns durante o andamento dos trabalhos, e ter uma sintonia com o babalorixá ou Pai de Santos, pois ambos tem as mesmas funções dentro da casa. Responsáveis por chamar os guias em terra, descarrego e energizações dos consulente e médiuns da casa.
o foco da Curimba é sempre buscar a harmonia durante o trabalho espiritual dessa forma todos os médiuns vão trabalhar tranquilos e os atendimentos serão mais eficaz.
Uma Curimba bem preparada vai refletir na força da casa e nos médiuns fazendo que todos se evoluam juntos.



Dicionário Tupi-Guarani

Para que tem dificuldades em entender o que os caboclos falam durante os trabalhos espirituais, estou disponibilizando algumas palavras e significados em Tupi-Guarani, para um maior entendimento.

A
Aaru: espécie de bolo preparado com um tatu moqueado, triturado em pilão e misturado com farinha de mandioca.
Abá (avá - auá - ava - aba): homem, gente, pessoa, ser humano, índio.
Ababá: tribo indígena tupi-guarani que habitava as cabeceiras do rio Corumbiara (MT).
Abacataia: peixe de água salgada, parecido com o peixe-galo.
Abaçaí: perseguidor de índios, espírito maligno que perseguia e enlouquecia os índios.
Abaetê: pessoa boa, pessoa de palavra, pessoa honrada.
Abaetetuba: lugar cheio de gente boa.
Abaité: gente ruim, repulsiva, estranha.
Abanheém: (awañene) língua de gente, a língua que as pessoas falam.
Abaquar: senhor (chefe)do vôo, homem que voa.
Abaré: (aba - ré - rê - abaruna)amigo.
Abaruna: (abuna)amigo de roupa preta, padre de batina preta.
Abati: milho, cabelos dourados, louro.
Acag: cabeça.
Acará: (acaraú) garça, ave branca.
Acaraú: acaraí, acará, rio das garças. Diz-se que a grafia com a letra u, com o som de i fechado, vem dos colonizadores franceses, que os portugueses representavam, às vezes, por y).
Acemira: acir, o que faz doer, o que é doloroso (moacir).
Açu: (iguaçu, paraguaçu) grande, considerável, comprido, longo.
Aguapé (tupi): (awa'pé) redondo e chato, como a vitória-régia, plantas que flutuam em águas calmas.
Aimará: túnica de algodão e plumas, usada pelos guaranis.
Aimirim: aimiri, formiguinha.
Airequecê: lua.
Airumã: estrela-d'alva.
Aisó: formosa.
Aiyra: filha.
Ajubá: (itajubá) amarelo.
Akitãi: (irakitã - muirakitã) baixo, baixa estatura.
Amana: (amanda) chuva.
Amanaci: (amanacy) a mãe da chuva.
Amanaiara: a senhora da chuva ou o senhor da chuva.
Amanajé: mensageiro.
Amanara: dia chuvoso.
Amanda: amana, chuva.
Amandy: dia de chuva.
Amapá: (ama'pá) árvore de madeira útil, e cuja casca, amarga, exsuda látex medicinal.
Amerê: fumaça.
Ami: aranha que não tece teia.
Anauê: salve, olá.
Andira: o senhor dos agouros tristes.
Andirá: morcego.
Anhangüera: diabo velho.
Anomatí: além, distante
Antã (atã): forte.
Anacê: parente.
Anajé: gavião de rapina.
Aondê: coruja.
Ape'kü: (apicum) mangue, brejo de água salgada.
Apoena: aquele que enxerga longe.
Apuama: veloz, que tem correnteza.
Aquitã: curto.
Aracê: aurora, o nascer do dia.
Aracema: bando de papagaios (periquitos, jandaias, araras).
Aracy: a mãe do dia, a fonte do dia, a origem dos pássaros.
Aram: sol.
Arani: tempo furioso.
Arapuã: abelha redonda.
Arapuca: armadilha para aves.
Araxá: lugar alto onde primeiro se avista o sol.
Auá: (avá, abá) homem, mulher, gente, índio.
Avaré: (awa'ré, abaré) amigo, missionário, catequista
Avati: gente loura (abati, auati).
Awañene: (abanheém) língua de gente, a língua que as pessoas falam.
Ayty: ninho (parati).


B

Babaquara: tolo, aquele que não sabe de nada.
Bapo: chocalho usado em solenidades.
Baquara: sabedor de coisas, esperto.
Biboca: moradia humilde.


C
Caá: kaá, mato, folha.
Caapuã: aquele ou aquilo que mora (vive) no mato.
Caboclo: (kariboka) procedente do branco, mestiço de branco com índio (cariboca, carijó, caburé, tapuio).
Caburé (tupi): kaburé, caboclo, caipira.
Canoa: embarcação a remo, esculpida no tronco de uma árvore; uma das primeiras palavras indígenas registradas pelos descobridores espanhóis.
Capenga: pessoa coxa, manca.
Cari: o homem branco, a raça branca.
Carió: procedente do branco, caboclo, antiga denominação da tribo indígena guarani, habitante da região situada entre a lagoa dos Patos (RS) e Cananéia (SP), (carijó).
Carioca: kari'oka, casa do branco.
Cuica: ku'ika,espécie de rato grande com o rabo muito comprido.
Curumim: menino (kurumí).


D
Damacuri: tribo indígena da Amazônia.
Deni: tribo indígena aruaque(aruake), que vive pelos igarapés do vale do rio Cunhuã, entre as desembocaduras dos rios Xiruã e Pauini, Amazônia. Somam cerca de 300 pessoas, e os primeiros contatos com a sociedade nacional ocorreram na década de 60. 


E
Eçaí: olho pequeno.
Eçaraia: o esquecimento.
Etê: bom, honrado, sincero.


G
Galibi: tribo indígena da margem esquerda do alto rio Uaçá, Amapá.
Geribá: nome de um coqueiro.
Goitacá: nômade, errante, aquele que não se fixa em nenhum lugar.
Guará (1): iguara, ave das águas, pássaro branco de mangues e estuários.
Guará (2): aguará, aguaraçu, mamífero (lobo) dos cerrados e pampas (açu).
Guarani(1): raça indígena do interior da América do Sul tropical, habitante desde o Centro Oeste brasileiro até o norte da Argentina, pertencente à grande nação tupi-guarani.
Guarani (2): grupo lingüístico pertencente ao grande ramo tupi-guarani, porém mais característico dos indígenas do centro da América do Sul.
Guaratinguetá: reunião de pássaros brancos.
Guariní: guerreiro, lutador.


I
I: água, pequeno, fino, delgado, magro.
Iaé (kamaiurá): lua.
Iandé: a constelação Orion.
Iandê: você.
Iba: (iwa, iua, iva) ruim, feio, imprestável (paraíba).
Ibi: terra.
Ibitinga: terra branca (tinga).
Ig: água.
Iguaçu: água grande, lago grande, rio grande.
Ipanema: lugar fedorento.
Ipiranga: rio vermelho.
Ira: mel (iracema, irapuã).
Iracema: lábios de mel (ira, tembé, iratembé).
Irapuã: mel redondo (ira, puã).
Ita: pedra (itaúna).
Itajubá: pedra amarela (ita, ajubá).
Itatiba: muita pedra, abundância de pedras (tiba).
Itaúna: pedra preta (ita, una).
Ité: ruim, repulsivo, feio, repelente, estranho (abaité).
Iu: (yu, ju) espinho, (jurubeba).


J
Jabaquara: rio do senhor do vôo (iabaquara, abequar).
Jacamim: ave ou gênio, pai de muitas estrelas (yacamim).
Jaçanã: ave que possui as patas sob a forma de nadadeiras, como os patos.
Jacaúna: indivíduo de peito negro.
Jacu: (yaku) uma das espécies de aves vegetarianas silvestres, semelhantes às galinhas, perus, faisões.
Jacuí: jacu pequeno.
Jaguar: yawara, cão, lobo, (guará).
Juçara: palmeira fina e alta com um miolo branco, do qual se extrai o palmito.
Jurubatiba: lugar cheio de plantas espinhosas (ju - ru - uba -tiba).
Jurubeba: planta espinhosa e fruta tida como medicinal.
Jururu: de aruru, que significa triste
Kaapora: aquilo ou quem vive no mato, (caapora, caipora).
Kamby: leite, líquido do seio.


L
Laurare (karajá): marimbondo.
Lauré (pauetê-nanbiquara): arara vermelha.


M
Manau: tribo do ramo aruaque(aruake) que habitava a região do rio Negro.
Manauara: natural de, residente em, ou relativo a Manaus (capital do estado do Amazonas).
Mairá: uma das espécies de mandioca.
Maní: deusa da mandioca, amendoim (maniva).
Manioca: mandioca (a deusa Maní, enterrada na própria oca, gerou a raiz alimentícia).
Mandioca: aipim, macaxeira, raiz que é principal alimento dos índios brasileiros.
Maracá: mbaraká, chocalho usado em solenidades.
Massau: uma das espécies de macaco, pequeno e de rabo comprido, (sagüi).
Membira: filho ou filha.
Motirõ: mutirão, reunião para fins de colheita ou construção.


N
Nanbiquara: fala inteligente, de gente esperta.
Nhe: nhan, falar, fala, língua.
Nhenhenhém: nheë nheë ñeñë, falação, falar muito, tagarelice.


O
Oapixana: tribo do ramo aruaque do alto rio Branco, Roraima, nas fronteiras com a Guiana.
Oca: cabana ou palhoça, casa de índio ( ocara, manioca)
Ocara: praça ou centro de taba, terreiro da aldeia
Ocaruçu: praça grande, aumentativo de ocara


P
Pará (1): rio
Pará (2): prefixo utilizado no nome de diversas plantas
Paracanã: tribo indígena encontrada durante a construçao hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins, Para.
Paraíba (1): paraiwa, rio ruim, rio que não se presta à navegação.
Paraibuna: rio escuro e que não serve para navegar
Paraná: mar
Pauá (tupi): (pawa, pava) tudo, muito, no sentido de grande extensão.
Peba: branco,branca (tinga, peva, peua).
Pereba: pequena ferida.
Pernambuco: mar com fendas, recifes.
Piauí: Rio de piaus (tipo de peixe).
Pindaíba: anzol ruim, quando não se consegue pescar nada.
Poti: camarão.
Potiguar: pitiguar, potiguara, pitaguar, indígena da região nordeste do Brasil.
Puã: redondo (irapuã).
Puca: armadilha (arapuca, puçá).
Puçá: armadilha para peixes.


Q
Quecé: faca velha.
Quibaana: tribo da região Norte.


R
Raira: filho (membira).
Ré: amigo (geralmente usado como sufixo: abaré, araré, avaré).
Rudá: deus do amor, para o qual as índias cantavam uma oração ao anoitecer.
Ru: folha (jurubeba).


S
Sapiranga: olhos vermelhos, (çá: olhos, piranga: vermelhos).
Sauá: uma das espécies de macaco.
Sergipe: rio do siri.
Surui: tribo do parque do Aripuanã, Rondônia.


T
Tapuia: designação antiga dada pelos tupis aos gentios inimigos, índio bravio.
Tembé: lábios (Iracema, iratembé).
Tiba: (tiwa, tiua, tuba) abundância, cheio.
Tijuca: lama, charco, pântano, atoleiro.
Tinga: branco, branca.
Tiririca: arrastando-se, alastrando-se, erva daninha que se alastra com rapidez.
Tocantins: bico de tucano.
Tupi (1): povo indígena que habita(va) o Norte e o Centro do Brasil, até o rio Amazonas e até o litoral.
Tupi (2): um dos principais troncos lingüísticos da América do Sul, pertencente à família tupi-guarani.
Tupi-guarani: um das quatro grandes famílias lingüísticas da América do Sul tropical e equatorial.


U
Uaçá: caranguejo.
Uaná: vagalume (urissanê).
Ubá: canoa (geralmente feita de uma só peça de madeira);


V
Vapidiana: tribo do ramo aruaque do alto rio Branco, Roraima.


W
Wapixana: tribo do ramo aruaque do alto rio Branco, Roraima.


X
Xaperu: tribo da região Norte.
Xará: (X-rer-á) tirado do meu nome.
Xavante: tribo indígena pertencente à família lingüística jê. Ocupa extensa área, limitada pelos rios Culuene e das Mortes, Mato Grosso.
Xoclengue: tribo caingangue do Paraná (rio Ivaí).


Y
Yacamim: ave ou gênio, pai de muitas estrelas (jaçamim)
Yamí: noite.
Yapira: mel (japira).
Yara: deusa das águas, lenda da mulher que mora no fundo dos rios.
Yasaí: açaí, fruta que chora.
Yawara (tupi): jaguar, cão, cachorro, lobo, gato, onça.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ervas dos Orixás

Abaixo estão relacionadas as ervas mais conhecidas e usadas na Umbanda para banhos e outras finalidades.

Oxalá - Boldo ou Tapete de Oxalá; Saião ou Folha da Costa ; Manjericão ou Alfavaca Branca ; Sândalo; Patchuli; Colônia; Alfazema; Algodoeiro; Capim Limão; Girassol; Maracujá; Jasmim; Erva Cidreira. entre outras.

Xangô - Levante ou Elevante; Quebra-Pedra; Fortuna ; Erva Lírio; Pata de Vaca; Pára-Raio; Gervão Roxo; Manjericão Branco; Erva de Santa Maria; Malva Branca; Sucupira; Limoeiro; Café; Alecrim do Mato, entre outras.

Ogum - Espada de São Jorge; Peregum Folhas Amarelas e Verdes; São Gonçalinho; Aroeira; Vence-Demanda; Comigo-Ningém-Pode; Romã; Jurubeba; Mangueira; Pinheiro; Goiabeira; Abacateiro; Canela, entre outras.

Obaluaiê (Omulu) - Hera; Canela de Velho; Assa-Peixe; Erva-de-Passarinho; Levante ou Alevante; Jurubeba; Manjericão Roxo; Camomila; Babosa; Mamona Branca; Aroeira; Jamelão; Carnaúba, entre outras.

Yemanjá - Manjericão; Colônia; Saião; Levante; Jasmim; Malva Rosa; Lágrimas de Nossa Senhora; Pata de Vaca; Parreira; Camomila ou Macela; Poeijo; Trevo; Violeta; Boldo; Alaga Marinha; Gerânio, entre outras.

Oxóssi -  Alecrim do Campo; Peregun Verde; Mangueira; Chapéu de Coro; Abre Caminho; Vence-Demandas; Jureminha; Erva Doce; Pitangueira; Romã; Sabugueiro; Malva Rosa; Levante; Capim Limão; Violeta, entre outras.

Nanã - Erva Quaresma; Manjericão; Agoniada; Mostarda; Agrião; Bertalha; Espinafre; Hortênsia; Cedinho; Erva-Cidreira; Camomila; Beringela; Erva-Mate; Avenca; Jaqueira; Cavalinha, entre outras.

Oxum - Jasmim; Erva -Cidreira; Colônia; Agoniada; Camomila; Lágrimas de Nossa Senhora; Erva Doce; Lírio Amarelo; Mamão; Boldo; Vitória-Régia;Gengibre;Melancia;Agrião; Melão; Coentro; Celidônia, entre outras.

Yansã - Pára-Raio; Dormideira; Erva Santa Bárbara; Cana do Brejo; Erva Prata; Gervão Roxo; Anil.; Violeta; Losna; Arruda; Orquídea; Mal-me-quer; Alfazema; Anil; Cipó Azogue; Alfazema de Caboclo, entre outras.

Ibeji - Amoreira; Anil; Alfazema; Abre-Caminhos; Parreira; Colônia; Erva-Cidreira; Pitangueira; Camomila; Erva Doce; Cajá; Morango; Capim Limão; Lírio; Benjoim; Tangerina; Fruta de Conde; Hortelão, entre outras.

Exú - Vassourinha; Fumo; Babosa; Tiririca; Bananeira; Pinhão Roxo; Vence-Demandas; Comigo-Ninguém-Pode; Jurubeba; Urtiga; Amendoeira; Bambu, entre outras. 

              ERVAS PARA AFASTAR MAUS ESPÍRITOS
            
São usadas para fazer Sacudimentos de Pessoas e Ambientes como: Losna; Cipó; Comigo-Ninguém-Pode; Fumo; Alho; Crisântemo; Bananeira; Abre-Caminhos; Espada de São Jorge; Pinhão Roxo; Guiné; Mamona, entre outras. 

ERVAS PARA AMULETO

Usadas com a finalidade de Proteção e Segurança, são as seguintes: Alfavaca ou Manjericão; Guiné; Arruda; Indirí; Alecrim; Canela Preta; Espada de São Jorge, entre outras.

 ERVAS CONTRA FEITIÇOS 
Betônica; Briônia, Dandá (contra feitiço com sangue) entre outras 
             ERVAS PARA TRABALHO            
Tais como Imantação de Otás, Materiais de Culto, para o ORI, são elas: Obi; Orobô; Urucum; Dandá; Erva de Passarinho; Pimenta; Bejerecum; Bálsamo de Tolu; Choupo; Amansa-Besta; Canela; Aridam, entre outras.

O que é Macumba???

Macumba não é feitiço, não é mandinga, é um termo que as pessoas usam para "DIFAMAR" a imagem da religião afro, e são pessoas de pouco intendimento sobre o assunto usando esse termo "PRECONCEITUOSO" sobre os Umbandista e seus frequentadores.


A famosa "Macumba" é um instrumento percussivo de origem africana, é considerado a primeira linhagem do (reco-reco), usado em qualquer gênero musical.



  

domingo, 20 de maio de 2012

Função dos Cambonos dentro da Umbanda

 É a pessoa que mais participa dos trabalhos espirituais, é a função mais importante dentro das casas de santos.
A função do cambono é auxiliar o guia espiritual em terra, organizar todos os apetrechos do guia que ele irá auxiliar. Tanto o cambono quanto o médium incorporante devem ter uma boa sintonia pra que tudo ocorra bem, durante o trabalho.
O cambono é uma extensão do guia em terra, são os braços e os olhos da entidade durante o trabalho espiritual, e responsável por passar todas as informações e anotações (letra legível)  referente à consulta que o guia está fazendo, sempre permanecendo em silêncio e sendo atencioso com a entidade que está auxiliando e com o consulente.
O cambono se torna um mensageiro entre o terreiro e a assistência, um interlocutor que facilita o entendimento sobre os trabalhos.
É importante a conscientização do cambono em aproveitar todas as oportunidade, pois acompanhando diversos atendimento obterá um crescimento espiritual muito grande durante seu desenvolvimento mediúnico.

Obs: O cambono é o cartão de visita do terreiro, casa de santo, para o consulente que está na assistência.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Hino da Umbanda Sagrada.

Curiosidade sobre o hino:
O hino da Umbanda foi escrito por um deficiente visual, todas as vezes que o consulente era atendido pelo guia do terreiro, ele descrevia que via uma luz refletindo todos de dentro da casa, e foi assim que surgiu o hino da nossa amada Umbanda, escrita por uma pessoa humilde que a fé era tão grande que ele conseguia realizar o desejo dele que era voltar a enxergar.


Por que o branco é a cor preferencial da Umbanda? E outros procedimentos durante o trabalho espiritual.


O branco é a cor de Oxalá, o re­gente da Fé no Ritual de Umbanda Sa­grada. Logo, como a fé é o mistério re­ligioso por excelência, o astral tem estimulado o uso dos paramentos brancos. O simbolismo da veste branca é bem visível, além de permitir uma uniformidade na apresentação do corpo mediúnico.

Outros procedimentos recomen­dados, e já bastante divulgados, são relativos às práticas rituais:


• Em dia de trabalhos mediúnicos, não se deve comer alimentos de difícil digestão ou ingerir bebidas alcoólicas, pois estas entorpecem a mente a anulam a percepção extra-sensorial, assim como abrem o campo mediúnico às vibrações negativas e estimulam o emocional dos médiuns;

• a mediunidade só deve ser desen­volvida com o recurso da concentração dos cantos rituais e dos atabaques, e nun­ca com o concurso de qualquer produto alucinó­geno, o qual cria delírios emocionais e animismos;

• médium desequilibra­do deve ser afas­tado do corpo mediúnico e enca­minhado para tratamento médico- psi­co­­lógico e espiritual;


• médium alcoolizado, ainda que levemente, não deve realizar trabalhos práticos, ou deles participar;

• médium que não realizar a higiene espiritual e pessoal, tal como banho com ervas, firmar uma vela para o seu anjo da guarda, firmar sua esquerda e direi­ta, etc., não está apto a realizar um bom trabalho mediúnico. Nessa higiene pessoal inclui-se a bucal, pois não há coisa mais desagradável que um consu­lente ter que suportar o mau hálito de um médium relapso;

• estar sempre vestido com roupas limpíssimas;

• portar-se com respeito e silêncio dentro das tendas – espaços consa­grados as divindades e aos rituais reli­gio­sos praticados dentro da Umbanda.

Mais uma Vitória da Umbanda no Brasil..

Nossa religião agora tem uma data oficial no calendário brasileiro, sancionado pela Presidente Dilma Rouseff...

Parabéns a todos os Umbandista desse Brasil imenso, essa é mais uma vitória de muitas que viram...

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O Inicio da Umbanda no Brasil


A Umbanda teve seu inicio no ano de 1908 no estado do Rio de Janeiro , através do médium Zélio Fernandino de Moraes, cuja sua manifestação foi numa forma bem inusitada. Zélio Fernandino de Moraes foi diagnosticado com uma doença, onde os médicos fizeram diversos exames e não encontraram nada no corpo de Zélio.
Seu pai então preocupado com o filho, levou para uma sessão espirita num centro Kardecista pois poderia ser um problema espiritual. Numa reação inusitada Zélio dize que estava faltando algo e interrompeu a sessão, para ir pegar uma rosa branca e coloca-la em cima da mesa, foi nesse momento que aconteceu a primeira manifestação Umbandista da história, Zélio incorporou um espirito de um Índio Brasileiro que deu o nome de Caboclo das Sete Encruzilhadas.
O caboclo se manisfestou dizendo que no dia 15 de novembro, ás 20:00 pm haveria a primeira sessão Umbandista, o caboclo dize que ali iria surgir uma nova religião aonde o foco era á humildade e a caridade para todos os necessitados fundado a casa de Pai Antonio nos estado do Rio de Janeiro.

Frase do Caboclo da Sete Encruzilhada


Devido a catequização na época do descobrimento do Brasil, a religião predominante era a religião Católia Apostólica Romana, a Umbanda para não ser perseguida fez a junção com o catolicismo  fazendo o sincretismo religioso, onde foi fornecida as imagens dos Santos e do mestre Jesus. Como Oxalá sendo o maior Orixá da Umbanda enquanto os outros Santos simbolizavam os outros Orixás.
A Umbanda teve também influencia direta com mais trés religiões, os povos Africanos provenientes dos escravos, a Pajelança culto derivado dos Índios Brasileiros e o Espiritismo trazido pelo Allan kardec. 
Sendo assim a Umbanda é composta por quatro pilares (Catolicismo, Africano, Pajelança e Espiritismo).
Para entendemos como funciona um trabalho espiritual e como esses quatro elementos estão presente durante o rito Umbandista citaremos:

  1. Nos centros Umbandista temos um altar (Católico)..
  2. Os médiuns utilizam na incorporação, pratica espirita. (kardecismo).
  3. Os guias espirituais utilizam da pajelança (cura através das ervas), ritual dos (Índios Brasileiros).
  4. Ritual Africano.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Abertura dos trabalhos para o "conhecimeto e o entendimento" sobre a Umbanda Sagrada






Bem vindo ao blog Tambores de Orunmilá, meu nome é Rodrigo Correia dos Santos, sou Sacerdote Umbandista e médium incorporante e ogã, o objetivo desse blog é esclarecer e ensinar o que é umbanda? e o que é curimba?  e suas funções dentro do rito afro brasileiro trazidas através dos escravos e tendo sua evolução e manifestação nas senzalas e expandindo para todo o Brasil batizada de Umbanda Sagrada.
Axé.